Autora: Rainbow Rowell
Editora: Novo século
Ano: 2014
Páginas: 424
Gênero: Juvenil

Resenha por: Luísa
Nota: ★★★ + 

Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida - e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenada aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não que isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe extamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto. Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?


Assumo que demorei para pegar este livro. Assumo também que depois que peguei demorei o dobro do tempo para terminar de ler, mas aqui estou eu, ainda meio atônita, depois de terminar esta leitura. Desde que conheci este livro sabia que ia me identificar muito com a Cath, mas eu simplesmente não consigo explicar, quando ela ficava feliz eu também estava, quando ela ficava triste eu sofria junto com ela e assim seguia.

A história conta sobre a vida de Cath, uma garota que acaba de engressar na faculdade e está se sentindo completamente perdida e solitária. Ela tem uma irmã gêmea chamada Wren e, como todas as histórias sobre gêmeas, uma é totalmente o oposto da outra. Enquanto Cath é antissocial, Wren é festeira e gosta de estar rodeada de pessoas, mas é óbvio que aparência não poderia ser a única semelhança entre elas, então as duas irmãs são completamente apaixonadas e viciadas na saga de livros o Simon Snow, por um tempo elas escreviam diversas fanfics juntas sobre um romance gay entre dois personagens, mas agora Wren simplesmente não quer ser colega de quarto da irmã na faculdade, pois segundo ela as duas já dividiram quarto a vida toda e por isso precisam conhecer pessoas novas e abrir seus horizontes. Cath não aceita isso mas como não tem muita escolha, acaba dividindo o quarto com outra pessoa. Com dificuldades de se relacionar e fazer novas amizades, Cath passa a maior parte do seu primeiro semestre trancada no quarto ou na biblioteca escrevendo mais capítulos de sua fanfic, até que sua colega de quarto decide que vai ser sua amiga. Muitas coisas acontecem, e a vida e personalidade de Cath mudam drasticamente em apenas um ano. O amadurecimento durante a narrativa é uma das coisas que mais impressiona o leitor. 

Narrado em terceira pessoa, Fangirl é um livro totalmente envolvente e cativante, principalmente para jovens leitores de fanfic como eu. Em alguns momentos eu me senti até ofendida com algumas coisas que a professora de Wren falava sobre as fanfics. Uma coisa que eu amei e é totalmente irrelevante na história é o nome das irmãs, quando a mãe delas ficou grávida esperava somente uma menina e o nome seria Catherine e por preguiça de escolher outro nome, dividiu este ao meio deixando Cather para um lado e Wren para outro. Não mencionei no resumo que elas foram criadas pelo pai, pois a mãe abandonou a família, outro fato que piorava muito a incapacidade de Cath em fazer amigos e confiar nos outros, imagino que por medo de confiar em alguém e esta pessoa a abandonar novamente. Porém este fato também é mais uma coisa que deixa o amadurecimento dela mais relevante.
O ponto negativo que eu vi na história foi o final, que me decepcionou muito já que eu estava completamente apaixonada pelo livro. As últimas páginas não são muito esclarecedoras, já que não nos conta várias coisas sobre o novo romance dela e nem mesmo sobre o paradeiro da mãe, mas mesmo assim irei dar 5 estrelas e 3 corações, pois o enredo inteiro do livro me agradou muito. 



Olá! Após ter publicado uma "resenha" sobre o desafio que era montar um quebra-cabeças de 6000 peças recebi muitos incentivos de vários amigos e alguns comentários, aqui no blog e no facebook. Agradeço a todos vocês!
Recebi também pedidos para que eu fosse atualizando o layout dele, para que pudessem acompanhar. E é o que farei agora! Espero que não se decepcionem por não estar mais adiantado; quero lembrar que é isto é um hobbie, que trabalho e tenho vários compromissos.
E, com tantas peças de mesma cor e formato (precisei separá-las em grupos, como mostro, em detalhe,  na foto abaixo), é necessário ir testando para encontrar a que encaixa perfeitamente... Isto leva muito tempo!





Observem a quantidade de peças brancas, de mesmo formato, que coloquei agrupadas, por falta de espaço para espalhá-las. O mesmo acontece com outras cores que não aparecem nas fotos, mas estão separadas por cores, em sacos.






Agora, a foto de como estava e de como está:


Continuem acompanhando! 
Até mais!







A postagem de hoje é sobre o novo sucesso da MTV americana, que em breve estará no Brasil também. O seriado Eye Candy (Colírio para os olhos), estreou nos Estados Unidos no dia 12/01/2015 e atualmente está no seu quarto episódio, ganhando uma atualização a cada semana, sempre nas segundas-feiras. Eu comecei a assistir bem do comecinho, já que sou muito fã da protagonista Victoria Justice. No começo, eu iria assistir só por causa dela mas me surpreendi muito com a história, o elenco, o envolvimento dos personagens e tudo relacionado a série. 
Eye Candy é baseado no livro de mesmo nome de R. L. Stine e conta a história de Lindy, Victoria Justice, uma garota de 21 anos que após o desaparecimento da irmã tenta recomeçar sua história ajudando os familiares de outros desaparecidos, usando suas habilidades hackers e, muitas vezes, burlando as leis. 

Sua nova amiga e colega de apartamento, Sophia, a convence de criar um aplicativo chamado "Flirtual" onde os usuários podem marcar encontros com seus pretendentes. Mas um de seus pares românticos acaba sendo um homem, ou melhor, que a persegue e descobre muito sobre a vida da mesma, a deixando preocupada. Ao mesmo tempo em que isto acontecia, a polícia de New York descobre um serial killer na cidade, e todos os sinais apontam para o misterioso stalker de Lindy. Junto aos policiais e aos seus amigos hackers, Lindy está disposta a resolver estes assassinatos e levar a justiça às ruas de sua nova cidade.
Link permanente da imagem incorporadaUma das coisas que eu mais gostei nesta série é que mesmo com apenas quatro episódios eu já consegui me apegar aos personagens e apoiar um casal (Tommy e Lindy, o policial e a hacker! Tô apaixonada). Eu, pessoalmente, ainda não tenho uma ideia fixa de quem pode ser o stalker, mas já desconfiei de muitas pessoas, incluindo a Sophia. 
Esta postagem é mais uma dica do que uma análise, acho que é mais fácil acompanhar uma série quando está no comecinho! Tem um episódio novo a cada segunda-feira e eles geralmente vão ao ar à 01:00 hora, no Brasil, horário de verão. Nas férias isso não é um problema, mas quando as aulas chegarem só vou poder ver no dia seguinte. 
Deixo abaixo o trailer da série. 



Para quem ficou interessado em assistir os últimos episódios, vou deixar aqui um link onde podem achá-los. 
Mega Filmes HD (clique);
Séries Vídeo BB (clique);
Filmes Online Grátis (clique).




Antes do Natal de 2014 vi numa loja um quebra-cabeças do Romero Britto e, instantaneamente, me apaixonei por ele! Trata-se de uma imagem de uma família lendo e era isto que eu visualizava na sala da minha casa!
Peguei-o na mão, olhei: 6000 peças, mas a paixão nos torna cegos a estes “pequenos” detalhes.... Na verdade, pequenas eram suas 6000 peças!
Então olhei suas dimensões: 105 x 155 cm (o maior puzzle produzido no Brasil em dimensão!). Isto para mim, não se tornou uma “advertência”, pois meus olhos estavam fixos no quadro, na parede da minha casa (que ainda vou ter!). Pensei rapidamente que era grande, mas maior era minha vontade de comprá-lo... Olhei para minha filha e pensei ele é mais ou menos da tua altura e rimos da situação.
Enfim, comprei o danado! Mas não abri a caixa, esperando o começo das minhas férias. Quando finalmente a abri, junto com a Luísa, falei: vamos separar as peças com cantos retos para começarmos pelo contorno. Só que ficamos o resto da noite, fazendo esta separação num mar sem fim de peças! E então começamos a fazer outra seleção: uma pequena separação das peças por cor. Tarefa nada fácil, pois várias peças possuíam mais de uma cor. Onde colocá-las??? Depois desta noite, a Luísa me abandonou e disse que voltaria a me ajudar quando ficasse mais fácil, quando restassem menos peças para encaixar.
Não falei para ninguém, mas confesso agora que, no dia seguinte, sem saber por onde começar, passou pela minha cabeça desistir... Mas foram breves segundos e já retornei a minha atitude normal: não desistir, persistir! E esta decisão me ajudou a tirar algumas lições. A medida que montava o quebra-cabeças, fazia muitas reflexões, que quero dividir agora com você!
Olhei atentamente para a imagem da caixa, uma linguagem não-verbal e pensei na mensagem que trazia. E logo, pensei no blog e pensei em fazer uma resenha! Loucura? Talvez...
No início, o quebra-cabeças representava para mim uma situação semelhante ao do escritor em frente a uma folha em branco: mais que um desafio, uma promessa!
Ao olhar apenas para uma peça, muitas vezes igual ou quase igual a várias outras, ela não me dizia nada, como uma palavra solta, um artigo... Em outras peças, conseguia definir um pouco mais, como um substantivo, mesmo sem saber ao certo sua qualidade... Ao conseguir encaixá-las, era como se surgissem frases diante dos meus olhos e sabia que este era o caminho para chegar a conclusão desta produção.
Muitas vezes surgia a dúvida se aquelas palavras, digo peças, estavam seguindo a concordância, das cores é claro! As nuanças entre as cores são muito sutis e às vezes, só após terminar um pedaço do quebra-cabeças me dava conta que não estava certo. Como ao reler um texto, percebemos que cometemos algum erro gramatical...
Quando temos que apresentar um texto que tenha tantas páginas, muitas vezes não comemoramos tanto cada palavra escrita, como comemoramos cada peça encaixada. E como não tenho um contador, precisei fazer isto da maneira mais antiga e contei: já tenho 969 peças encaixadas! Urrull!

E nem falei de toda a matemática envolvida... É necessário classificar e separar as peças pela cor, pelo formato... Buscar toda a lógica das figuras da imagem... Calcular, através da proporção, o tamanho real das imagens correspondentes na caixa... É raciocínio puro!
De tempos em tempos, vou ir postando fotos aqui para que vocês possam acompanhar a montagem.
E espero que você não tenha a mesma postura das outras pessoas que o viram: o que é isto? Isto é coisa para loucos! Não tens mais o que fazer?
Desculpe-me, na verdade, você pode e deve ter sua opinião. Eu é que devo saber que na vida muitas vezes não seremos compreendidos, que nem todos irão gostar do que gostamos, nem querer fazer o que fazemos e muitos ainda irão querer nos criticar, colocar "para baixo"... Nós é que devemos saber enfrentar as dificuldades vindas da diversidade e superá-las com determinação!


Autor: Isadora Faber 
Editora: Gutenberg
Ano: 2014
Páginas: 272
Gênero: Biografias e memórias

Resenha por: Leila
Nota: ★★★



Aos 13 anos, Isadora Faber, uma estudante de escola pública de Florianópolis (SC), indignada com os problemas de ensino e infraestrutura de seu colégio resolveu criar uma página no Facebook, o Diário de Classe, para denunciar o que estava ruim. Em pouco tempo, chamou a atenção da imprensa nacional e internacional, mobilizou milhares de seguidores e conseguiu as mudanças que reivindicou. Sua jornada foi árdua: colegas, funcionários e professores se posicionaram contra, e ela sofreu críticas, ameaças, represálias, agressões e processos. Porém, não saiu da escola, nem desistiu de sua causa. A fanpage tem hoje mais de 625 mil seguidores e inspirou a criação de centenas de outros Diários de Classe, e ela já participou de vários eventos e palestras, ganhou prêmios e fundou a ONG Isadora Faber, por meio da qual continua seu trabalho por uma educação pública de qualidade no Brasil. Mais que um relato de coragem e do poder do webativismo, este livro é um relato perturbador da situação da educação e dos serviços públicos brasileiros, que grita por cidadania e por transformações urgentes.
Há tempos ouvi falar e queria ler Diário de Classe, mas acabou caindo no esquecimento até que ao entrar numa livraria, nestas férias, ele "olhou" para mim! 
Posso dizer, colegas, que é necessário coragem para ler este livro! Muito mais para divulgá-lo! 
Isadora Faber, como qualquer menina de sua idade, 13 anos, usava o facebook. Até aqui, nenhuma novidade. O diferencial é que ela criou uma página nesta rede social para postar fotos e depoimentos de todos os problemas que encontrava em sua escola (uma escola pública da rede municipal de Florianópolis). Quem foi estudante em escola pública ou professor sabe de todas as dificuldades encontradas: problemas na infraestrutura, falta de manutenção, falta de materiais, falta de professores, somente para começar. E foi isto que ela começou a postar, além de falar sobre alguns professores que davam péssimas aulas. Imaginem a repercussão e os processos que enfrentou... E pasmem: não obteve auxílio dos colegas, que por medo de apoiá-la ou apoiar o Diário de Classe, sofressem represálias dos professores e da direção. Na escola e virtualmente passou a sofrer bullying: já não podia ir ou voltar sozinha da escola para casa! Mas como sua página acabou tendo muita visibilidade chamou a atenção da Secretaria de Educação, que, em parceria com a escola, começou a promover reparos tão esperados. Isadora pesquisou e descobriu formas e programas do MEC que injetam verba para que as escolas possam melhorar a qualidade da educação. 
Isadora foi uma estudante que acabou fazendo a diferença em sua escola e, por isso, começou a ser convidada para dar entrevistas e palestras em diversas cidades e recebeu vários prêmios, sendo suas atitudes reconhecidas mundialmente!
Ele contém um grande apelo para que não desistamos do sonho de ter uma educação de qualidade no Brasil, de usarmos a tecnologia a nosso favor, de não nos conformarmos com os problemas, mas ousarmos lutar pelas soluções! 
Não deixe de lê-lo!