Autor: Alexandre Macedo, Marcello Ferreira e Cinara Menegotto Cavalheiro Karam
Editora: Luis Fernando Minasi
Ano: 2014
Páginas: 32
Gênero: Literatura Infantil

Resenha por: Leila
Nota: ★★★ + 



O livro A Menina Valentina é uma publicação infantil escrita por Alexandre Macedo e Cinara Karam, com ilustrações de Marcello Ferreira, que busca, resgatar a importância das coisas simples e singelas da infância. É um livro que aborda de forma genérica questões ambientais. Um livro para se divertir.
Ontem tive o prazer e privilégio de estar na 42ª Feira do Livro da FURG e, como sou apaixonada também pela literatura infantil, comprei "A menina Valentina" e recebi o autógrafo do professor Alexandre que escreveu na dedicatória: "um ato de carinho meu a você" . Logicamente, a mim e todos que puderem lê-lo!
A menina Valentina é uma garota corajosa, amiga, espirituosa, inspiradora! Sua curiosidade a inquietava, sentia-se instigada e, com sua perspicácia, chegava a muitas descobertas. 
O livro narra um pequeno momento de sua vida, no jardim defronte ao Arroio Pelotas, perto de sua casa. Valentina nos mostra a importância das coisas mais simples e nos faz pensar também nas questões ambientais. Poderíamos hoje desfrutar de momentos num jardim? Num arroio? Onde eles estão? Como eles estão? Por que estão assim? O que faço diante disso?
É um livro suave, carregado de poesia, que nos faz recordar nossa infância, deixando-nos leves, mas ao mesmo tempo reflexivos. Não poderia esperar algo diferente do professor Alexandre! Que outro livro infantil traz citações de Albert Einstein, Nietzsche e Mario Quintana? Pois tudo isto encontramos em "A menina Valentina".
Não queria cair na mesmice, mas é impossível não pensar em como é importante conservarmos características da infância. Por que perdemos a curiosidade, que nos faz descobrir? Quando começamos a ficar com medo ou vergonha de fazer perguntas? E a coragem de ousar? E a imaginação e a criatividade? Por que nos "embrutecemos"? "É... quando crescemos, perdemos a magia do viver"( p.21).
Deixo-os com um pouco de Mario Quintana, no poema "das utopias", que li no livro "A menina Valentina": 
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos,
se não fora a presença
distante das estrelas!"
Um livro que nos inspira a pensar, observar, refletir, sonhar, esperançar!






A 42ª feira do livro em Rio Grande - RS começa hoje, 28/01/15 e ficará na Praça Dídio Duáh até o dia 08/02/15. O evento promovido pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) terá seu acesso gratuito e e tem o intuito de estimular o interesse por literatura, ciências e cultura.

PROGRAMAÇÃO DAS SESSÕES DE AUTOGRÁFOS


Quinta 29/01:                                                                                                                                                                                             

  • Gleyci Terezinha Freitas Andrade - Dançar faz bem.

Sexta 30/01:                                                                                                                                                                                               

  • João Alberto da Silva - Alfabetização Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental;
  • José Antonio Mazza Leite - Estreito: a Temópilas Gaúcha Onde Troncos Riograndenses Deitaram Raízes;
  • Cinara Menegotto Cavaleiro Jaran, Marcelo Ferreira e Alexandre Macedo Pereira - A Menina Valentina
  • Maria de Lourdes da Rocha Piragine - O Brasil e o Mar do Descobrimento do PréSal
  • Mirandolino Batista Marino - Sem Medo do Dedo 
  • Sissi Malta Neves - Práxis em Arterapia: vivências em educação e saúde 

Sábado 31/01:                                                                                                                                                                                             

  • Oswaldo José de Paula Barbosa - Trapiche Velho
  • Claudia Pricila Pereira Hackbart - "E se" o Destino Sobrar
  • João José Reinbrecht Braga - Histórias de Professores & Alunos 
  • Dalva Leal Martins - Século XIX: Desafios, Lutas e Conquistas e Emoções de uma Feira do Livro 
  • Sergio Luis Avila Puccinelli - Babel 
  • Luiz Algusto Andreoli de Moraes - Histórias Pequenas 
  • Marcos Costa Filho - Amores e Protestos Cabem em Versos 
  • Andréia Pires - Vitrais: Contos do Invitro

Saiba mais sobre a a programação, a patrona e outras curiosidades no site oficial da feira do livro clicando aqui


Autor: Tom Dolby 
Editora: ID Editora
Ano: 2010
Páginas: 376
Gênero: Literatura Estrangeira- Romance

Resenha por: Leila
Nota: ★★★ + 



Uma misteriosa mensagem que pode significar muitas coisas: uma brincadeira, uma emboscada, um engano... Ou um convite para se integrar a uma misteriosa associação, com promessas de fama e sucesso para além dos limites comuns. Uma sociedade tão exclusiva que, uma vez dentro, você nunca mais poderá abandonar...
Encontrei este livro em promoção na "black friday", numa livraria da minha cidade. Fiquei curiosa, pensando como seria esta sociedade secreta, imaginei vários códigos a serem decifrados, enigmas, muito suspense, aventuras, perigos. Mas o livro, que é mais indicado ao público jovem, não é assim tão intenso. Há uma dose de suspense, mas sua trama tem muito mais de romance.
Phoebe é uma garota tímida que se muda para Manhattan com sua mãe. Nova na Escola, acaba sendo convidada para uma festa por Nick e vai, numa tentativa de se enturmar. Na festa, sente-se deslocada até que Lauren, uma menina que estuda com ela, começa uma conversa, após reparar no diferente estilo de se vestir de Phoebe. Lauren a apresenta para outras amigas, mas Phoebe acha as garotas muito vazias e fúteis.  Então, Phoebe, Lauren e Nick recebem uma estranha mensagem no celular: "GANSEVOORT STREET, 53 - 1:00 AM. VOCÊ SABE O QUE FAZER." Eles acabam indo e, mesmo sem saber no que estão se metendo, sem explicações ou opções, acabam sendo "iniciados" na Sociedade Secreta, participam de alguns rituais e até fazem uma tatuagem, após estarem praticamente sedados pelas bebidas que foram oferecidas a eles. Patch, um amigo do Nick, não foi convidado para esta sociedade, mas viu a mensagem no celular de Nick e, escondido em tubulações, consegue filmar e fotografar, atônito, parte deste ritual de iniciação. 
Mesmo não querendo participar desta sociedade, os jovens não podem sair, nem se negar a participar das reuniões, acabam sendo envolvidos de uma forma, que não encontram outra alternativa. 
Nick envolve-se emocionalmente com Phoebe e Lauren com Alejandro, que some misteriosamente. Investigando, tentando descobrir para onde Alejandro havia sido levado, descobrem que o pai de Nick é um membro muito importante da sociedade.
Mistério, morte, loucura, medo, coação fazem parte deste livro. 
Leia para descobrir o que aconteceu a Alejandro. Estou aguardando a continuação para saber como Patch se sairá da situação na qual foi colocado no final do livro! 




Hoje tivemos o privilégio de visitar a Praça Vinicius de Moraes, em Salvador e vamos dividir com vocês algumas de suas produções, para seu deleite.
Marcus Vinicius de Cruz e Mello Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Aos nove anos alterou seu nome para Vinicius de Moraes.
Bacharelou-se em letras e direito em 1943, foi aprovado pelo Itamaraty como diplomata, sendo Consul  do Brasil em Los Angeles e delegado junto a UNESCO, em Paris e Montevideo.
Aos 18 anos iniciou-se como poeta, publicando: O caminho para a distância; Forma e exegese; Ariana; A mulher; Novos poemas; Antologia poética; Pátria minha; Novos poemas II; Livros e sonetos; Para viver um grande amor.
Em 1953, escreveu o drama Orfeu da Conceição filmado em 1959, com o título de Orfeu negro,ganhou a palma de ouro no festival de cannes e o Oscar da academia de Hollywood.
Nos anos 50, estreou na música popular brasileira, em parceria com João Gilberto, Badem Powell, Tom Jobim, Antônio Maria, Carlos Lyra, Edu Lobo, Chico Buarque e Toquinho. Escreveu canções que povoaram repertórios de cantores nacionais e internacionais venceu festivais e concursos, conquistando inúmeros títulos, inclusive o de "pai da bossa nova".
Em 1969, casou-se com a atriz baiana Gessy Gesse, mudando-se em 1974 para a casa que construíram no bairro de Itapuãn, em Salvador. Faleceu em 9 de julho de 1980, no Rio de Janeiro. 



Autora: Carolina Munhóz
Editora: Fantasy Casa da Palavra
Ano: 2013
Páginas: 352
Gênero: Juvenil

Resenha por: Luísa
Nota: ★★★ + 

Violet Lashian tem apenas um objetivo: ser famosa em seu mundo. Mas quem nunca se seduziu por esse pensamento? Ignorada pelas fadas de uma sociedade que preza a padronização, a jovem de cabelos roxos decide abandonar seu sofrimento em busca de um lugar entre as estrelas de Hollywood. Bastidores de reality shows. Festas badaladas. Encontros amorosos com jovens milionários. Entrevista em rede mundial. Fama instantânea, dinheiro e poder. De repente, a feérica se vê cercada pela realidade com que sempre sonhou. Mas será que Violet é capaz de manter a pureza de sua raça mágica em um mundo corrompido pelo deslumbre material? E quais seriam as reais consequências de sua revelação para a existência oculta de seu povo? Você descobrirá tudo isso e muito mais nos próximos capítulos deste livro. 

Carolina Munhóz é meu novo amor literário! Eu sou completamente apaixonada pela escrita e pelas histórias dela. Devo admitir que antes de conhecê-la nunca tinha lido nada sobre fadas, mas agora estou apaixonada e quero ler cada vez mais sobre estes seres feéricos encantadores.

Feérica conta a história da fada Violet que sempre foi muito diferente de todos em Ablach. Ela era fascinada pelos humanos e pelo planeta Terra, sempre que podia ela usava referencias de lá, sejam elas o cabelo, a roupa, a maquiagem ou suas falas. E por ser tão diferente ela acaba sofrendo um tipo de discriminação, tanto de sua família quanto  das pic-pops, termo para popular. Após uma briga com outras feéricas, Violet acaba fugindo para o nosso mundo e aqui ela conhece mais coisas, passa por encrencas em restaurantes e tem uma crise de falta de dinheiro. Mas tudo isso estava para mudar. O dono do albergue que estava hospedada mostrou a ela a oportunidade de sua vida: as audições para o reality show mais popular da América, ou quem sabe do mundo. Neste reality show ela irá revelar ao mundo ser uma verdadeira fada, e com isso muito fama e fortuna está por vir. Em poucos segundos Violet Lashian era o assunto mais comentado mundialmente. Todos queriam algo dela, desde um autógrafo até seu próprio programa na televisão. Não acostumada com este vida ela terá que fazer novas amizades de conseguir se mantes em uma vida publica onde tudo que ela faz ou fala é uma regra. O modo com que ela vai lidar com todas estas novidades e ainda aguentar a saudade de sua família é surpreendente, assim como o final da história.


Nas primeiras páginas eu tinha uma única certeza: esta leitura seria maravilhosa. E eu estava certa. A cada início de capítulo nós temos uma pergunta de uma entrevista da qual Violet está participando, e é como se a história contada fosse a resposta dela, e eu achei fantástico o modo como a Carolina fez isso. Assim como O inverno das fadas, da mesma autora, os capítulos são nomeados com frases de músicas ou seriados. Não preciso nem falar que a feérica é hilária e eu ri bastante com a pureza, ingenuidade e as referencias do outro mundo. Fiquei mais apaixonada ainda pela Carolina e pelo talento dela. Minha nota é 5 estrelas e 3 corações.





Olá, a postagem de hoje será uma tag, criada pelo Lucas Dias do blog Escritor de Conta, inspirada nas músicas do filme Frozen, da Disney. São cinco perguntas e a cada uma delas temos que escolher um livro que a represente. Esperamos que vocês gostem!

1. Let it go: um livro que teve de abandonar porque na época não tinha tempo pra ler.

Luísa: Insurgente. Comecei a ler a continuação da trilogia Divergente no mesmo instante em que terminei o primeiro volume, mas eu estava em semana de provas e a história estava tão parada que eu resolvi dar um tempo e até hoje não terminei, mas pretendo terminar antes do lançamento do filme.

Leila: O mundo de Sofia. Comecei a lê-lo numa época em que estava cheia de serviço e, como trabalho com Formação Continuada de Professores, precisava ler outros livros e acabei deixando-o para depois.

2. Do You Want to Build a Snowman: um livro que estava ignorando faz tempo, mas que parou pra ler e amou.


Luísa: Maze Runner - Correr ou morrer. Na resenha deste livro eu já falei que eu só queria ler para ver o filme (do qual ouvi muitos elogios), mas quando comecei realmente me surpreendi.

Leila: Felicidade Roubada. Comprei este livro há tempos quando passeava numa livraria, mas dei prioridade a outros que já tinha. Acabei de lê-lo e adorei!

3. Love Is an Open Door: um livro que esperou muito pra sair.

Luísa: O Reino das vozes que não se calam. Eu sou uma grande fã da Sophia Abrahão e acompanhei a trajetória do livro desde que ela falou que pretendia escrever até o laçamento, então esperei muito por ele.

Leila: Quem eu? Fiquei ouvindo sobre ele e fiquei louca para lê-lo, mas ainda li.

4. In Summer: um livro tão frio que dá vontade de ficar debaixo de uma coberta bem quentinha.

Luísa: Fallen. A história deste livro é bem misteriosa e eu acho que combina completamente com o inverno. 

Leila: Insanatório. Li quase todo assim: na cama, debaixo das cobertas.

5. For the First Time in Forever: um livro que percorreu um longo caminho para tê-lo em mãos.

Luísa: Os contos de Beedle o Bardo. Este livro é citado na série Harry Potter, e a J.K. Rowling resolveu escreve-lo. Na minha cidade só tem uma livraria então eu costumo comprar livros pela internet, mas sempre que ia procurar os contos ele estava esgotado. Resultado: Tive que esperar e ganhar como presente de aniversário (Obrigada Lara e Laura ♥).

Leila: Feliz Ano Velho. Na época em que foi lançado, uma das minhas primas o comprou, mas tinha uma "fila" de primas e tias e precisei esperar a minha vez.


Hoje realizamos o sorteio referente a promoção 1 ano de blog. 
Algumas pessoas que responderam o questionário, mas não nos seguiram ou não curtiram nossa página no facebook não participaram deste sorteio, pois eram condições necessárias. 
Estamos muito felizes pois muitos de vocês nos ajudaram na divulgação do blog.
Faremos outras promoções, então não fique triste se não foi desta vez, continue participando!

E o resultado foi:



Parabéns Manuela Duarte!

Entraremos em contato para realizar a entrega do presente. 



Autora: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Páginas: 387
Gênero: Infanto-juvenil

Resenha por: Luísa
Nota: ★★★ + 

Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista de séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deus do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade. O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.

Demorou, mas eu li. Sempre conheci a história de Percy Jackson (pela forma que estourou, acho que seria impossível não conhecer), mas nunca tive vontade de pegar o livro e ler por não gostar muito de mitologia, o que é culpa da escola! Tudo mudou por causa de uma amiga, ela me incomodou tanto que eu decidi assistir aos filmes e mesmo que todos os leitores tenham achado horrível eu gostei e então decidi ler. Após terminar o livro eu pensei: "esta é a mesma história?".

O primeiro volume da série nomeada Percy Jackson e os olimpianos nos apresenta a história de Percy Jackson, um menino de doze anos que além de ser disléxico tem déficit de atenção. Ele vive com a mãe e o padrasto, já que seu pai os abandonou quando era muito pequeno, a relação de Percy com o novo marido de sua mãe é completamente turbulenta, é óbvio que eles não gostam um do outro e fazem questão de demostrar isso. Nestas férias escolares Sally e Percy vão acampar, mas este passeio acaba sendo arruinado por um criatura mitológica enorme que está atrás do menino, como resultado disso ele é guiado pela mãe e pelo amigo Grover até a colina meio sangue, onde sua mãe é deixada para trás. Em meio a isso tudo, Zeus e Posseidon estão se preparando para uma guerra, o Raio Mestre de Zeus foi roubado, e como um deus não pode roubar a arma de poder de outro, o principal suspeito para o ato é Percy, filho de Poseidon. Junto aos seus novos amigos, Percy Jackson terá que achar e devolver o raio até o solstício de verão e ao mesmo tempo procurar sua mãe por todos os lugares. Nesta busca muitas coisas irão acontecer e muitos obstáculos irão impedi-los de completar a missão.

Que este enredo é maravilhoso, já estava evidente, o que me preocupava antes da leitura era o modo com que Rick iria contar esta história. Meu medo com livros que contém fatos históricos e mitologias é este: se carregar muito para o lado conceitual fica pesado e cansativo para uma leitura de lazer. Mas em Percy Jackson isto não acontece, acho que por ser um livro voltado para o público infantil e juvenil ele acaba tendo uma linguagem totalmente leve, o primeiro capítulo, por exemplo, eu li em inglês, pois a sua maior parte é com frases como: "Meu nome é Percy Jackson", "Eu tenho doze anos", "Eu não gosto de ser um meio-sangue". Devo acrescentar que o filme parece ser outra história, tiraram coisas que não precisavam tirar e acrescentaram coisas inúteis (ainda assim é um filme bom, na minha opinião), E A ANNABETH É UMA FUCKING LOIRA! Enfim, super recomendo para quem quer aprender mitologia, mas sem aqueles livros de história cansativos. Minha nota é 5 estrelas e 1 coração. 


Jornal, livro, revista... Nem bula de remédio escapa de quem é aficionado por leitura. No Dia do Leitor, comemorado nesta quarta-feira, especialistas ouvidos pelo EXTRA dão dicas para que o hábito seja totalmente saudável e não prejudique a visão. Uma delas é o cuidado ao se dedicar a um texto que exige longa permanência frente a dispositivos eletrônicos, como tablets e computadores. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, ler de maneira inadequada não causa doenças, como muitos pensam. Entretanto, costumes ruins provocam a fadiga ocular, que pode ocasionar dores de cabeça, sensação de areia nos olhos e ressecamento — problema gerado pela diminuição da frequência das piscadas. — Ao ler, a pessoa tem que se sentir o mais confortável possível. Caso contrário, terá queda de rendimento na leitura, mas não desenvolverá uma doença na visão — esclarece o oftalmologista. Para quem usa óculos, mas consegue fazer leituras sem o acessório, Leôncio Queiroz Neto recomenda não deixá-los de lado neste momento, para não forçar demais a visão sem perceber. De acordo com o neurologista Paulo Henrique Bertolucci, diretor do Núcleo de Envelhecimento Cerebral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o hábito da leitura aumenta as conexões entre os neurônios: — Além disso, ele amplia a visão de mundo. Isso facilita estabelecer relações entre coisas, o que é muito importante do ponto de vista cognitivo. ‘A leitura consegue adiar o Alzheimer’ Bertolucci explica que o efeito biológico do hábito da leitura é aumentar a densidade de sinapses (comunicação entre os neurônios), o que cria uma “poupança cerebral”. — O principal fator de risco para o mal de Alzheimer é a inatividade intelectual. Trata-se de uma doença que começa pela perda de sinapses e que, no nível crítico, tem as falhas de memória como sintoma. Se a pessoa tem mais sinapses e desenvolve Alzheimer, ela vai ter que perder mais dessas conexões para começar a ter esquecimentos. Em outras palavras, a leitura consegue adiar o problema — afirma. Camilla Muniz


Autor: Augusto Cury 
Editora: Saraiva
Ano: 2014
Páginas: 192
Gênero: Romance

Resenha por: Leila
Nota: ★★★ + 



E se de repente você perdesse a capacidade de fazer aquilo que dá sentido à sua vida? E se fosse paralisado por seus medos? Alan Alcântara é um bem-sucedido neurocirurgião, que dedica grande parte de seu tempo à medicina. Cético e pragmático, não reconhece qualquer sinal de fraqueza em si e tem dificuldade em lidar com pessoas lentas. Sua vida profissional suga toda sua energia, e, apesar de amar sua esperta filha Lucila e sua adorável esposa Claudia, mal convive com elas. Pensa que o amor é algo incondicional e não precisa de cuidado...  Durante uma cirurgia, no entanto, Alan é acometido por uma crise de pânico e não é capaz de terminar o procedimento, deixando a responsabilidade para seu auxiliar.  Ele pensa estar sofrendo um ataque cardíaco, e não admite o diagnóstico: transtorno psíquico. Em hipótese alguma, seu mal-estar poderia ter origem emocional. Isso é para os fracos, acredita o médico.  Alan verá suas certezas desmoronarem diante da doença - que irá significar, em última instância, uma oportunidade rara de ele se reconstruir como se humano. 
Ao olhar para este livro, logo me interessei e resolvi comprá-lo. Pena que só agora consegui lê-lo! Pena que algumas pessoas nunca irão lê-lo...
Este romance conta a história de um neurocirurgião muito conceituado, não apenas no hospital em que trabalha e que, por sua competência, acabou se tornando sócio, pois adquiriu várias de suas ações, mas por toda comunidade científica. Era muito solicitado, proferia conferências em várias cidades, escrevia artigos, além de dar aula para os residentes em neurocirurgia. Seu tempo era quase que totalmente voltado para o trabalho. Isso fez com que sua primeira esposa acabasse se separando dele. E, apesar de dizer para sua filha que havia se separado de sua mãe e não dela, mal conseguia arrumar um tempo para vê-la... Certa vez sua filha economizou dinheiro e propôs pagar uma consulta com seu pai, para ter um pouco mais da sua atenção.
Alan estava no segundo casamento e sua atual esposa também se queixava pelos mesmos motivos de sua filha e ex-mulher.
Mas este gênio não era um super-humano e todo esse excesso de trabalho acabou o levando a uma crise, que a princípio desconfiou-se que seria um enfarto, mas foi estresse. E como ele não modificou seus hábitos, não escutou os sinais que seu corpo estava emitindo, acabou tendo crises de síndrome do pânico e fobia social, foi afastado de seu trabalho e encaminhado a um psiquiatra. A princípio ele se negou a ir, mas com o aumento do número de crises, começou sua caminhada por diversos psiquiatras e, como ele não acreditava que estes profissionais poderiam curá-lo, fechava-se ao atendimento. Foi quando conheceu um doutor muito inteligente, que conseguiu "merecer" a atenção de Alan, que passou a ouvi-lo e perceber que algumas de suas teorias tinham uma  lógica, uma razão e então começou a seguir suas orientações e melhorar a olhos vistos. Mas esta doença e sua melhora duram aproximadamente 15 anos. Não foi um milagre, mas resultado de um tratamento...
A cada sessão de Alan com o psiquiatra, aprendemos muito sobre nossos conflitos, dificuldades, medos. Se nos permitirmos, acabamos por fazer uma terapia conosco. É muito bom!
Preocupamo-nos com a limpeza da nossa casa, do nosso corpo, mas esquecemos de fazer uma faxina na nossa mente! Alimentamos nosso corpo, mas e a nossa mente?
Este livro nos leva a várias reflexões... Permita-se lê-lo, permita-se reconstruir-se!
Boa leitura! 


Autora: Andie Prado
Editora: Giostri
Ano: 2014
Páginas: 322
Gênero: Juvenil

Resenha por: Luísa
Nota: ★★★ +  

Melissa conseguiu se adaptar ao dia a dia no St. Marcus Institute e iniciou um romance com Corey, temido e o problemático paciente da instituição. Agora, um novo homem passará a fazer parte da vida da jovem, o que a deixará dividida, e várias descobertas a respeito dos fenômenos paranormais que acontecem na clínica fazem  surgir novos segredos e dúvidas. As escolhas de Melissa definirão o que ocorrerá a ela e seus pretendentes em meio à rotina de tratamento psiquiátrico e aos eventos paranormais, que continuam a acontecer. 

Conheci a Andie e esta história quando era fanfic, uma das minhas preferidas diga-se de passagem. Lembro que estava lendo e uma pessoa da minha família me disse: "Luísa, larga estas fanfics e vai ler um livro de verdade". A mesma pessoa, nos dias de hoje, me disse que quer comprar e ler Insanatório, livro que antecede Disturbia. Às vezes, as pessoas acabam julgando fanfics como historinhas de adolescentes, mas existem coisas maravilhosas neste meio, inclusive um dos livros mais vendidos em 2013: "50 tons de cinza" era uma fanfic.

Disturbia é o segundo livro da trilogia ainda sem nome da Andie prado e quem não conhece a história ou não leu a resenha está sujeito a não entender absolutamente nada do que vou falar. Neste volume, o romance de Melissa Parker e Corey Sanders é mais evoluído e aprofundado, as sessões de terapia passaram de quinze minutos silenciosos à horas bem ocupadas, a cada conversa compartilhada entre eles a psiquiatra vê mais uma esperança de humanidade dentro do paciente, com toda esta intimidade é óbvio que acaba se distanciando de Brian, que é pouquíssimo citado na história. Outro ponto alto do livro são os acontecimentos paranormais, já presentes em Insanatório, que ficam cada vez mais presentes e importantes fazendo com que um deles mude o destino de um dos personagens para sempre.

É evidente o meu amor por esta história e pela escrita da Andie, ela é bem detalhista e aprofunda bem cada característica de todos os personagens. Quando eu li Psicose (nome dado a fanfic que originou os livros), não haviam divisões, Insanatório e Disturbia, eram um todo, e devo acrescentar que adorei a divisão. Estou me esforçando ao máximo para não ler a continuação, já disponível no Clube das Autoras, mas é óbvio que já dei algumas espiadas por que a curiosidade é maior que tudo. Minha nota é óbvia: 5 estrelas e 3 corações.