Autora: David Levithan e Rachel Cohn
Editora: Galera Record
Ano: 2015
Páginas: 256
Gênero: Juvenil
Resenha por: Luísa
Nota: ★★

Uma análise bem-humorada sobre relacionamentos. Naomi e Ely são amigos inseparáveis desde pequenos. Naomi é irresistível, todos que cruzam seu caminho acabam se apaixonando. Mas ela sempre amou apenas o único cara que não pode ter: seu melhor amigo gay. E Ely é um conquistador barato que gosta de brincar com os sentimentos dos meninos até finalmente conseguir se apaixonar. Para preservar a amizade, criam a lista do não beijo™ - a relação de caras que nenhum dos dois pode beijar em hipótese alguma. A lista do não beijo™ protege a amizade e assegura que nada vá abalar as estruturas da fundação Naomi & Ely. Até que... Ely beija o namorado de Naomi. E quando há amor, amizade e traição envolvidos, a reconciliação pode ser dolorosa e, claro, muito dramática.
Conheci o livro "Naomi e Ely e a lista do não beijo" por causa do filme homônimo que foi lançado este mês, estrelando Victoria Justice e Pierson Fodé, e é claro que não perderia a oportunidade de ler antes de assistir a adaptação, pois adoro assistir filmes gerados por livros. Estava esperando um livro bem vazio e imaturo, e na maior parte ele realmente é assim, pois é completamente juvenil. O livro conta a história de Naomi e Ely, que são amigos desde sempre. Eles passaram por tudo juntos, infância, adolescência e agora são jovens adultos curtindo a faculdade e todas as festas que podem frequentar. Desde pequena, Naomi sonhava e planejava sua vida adulta com Ely, o casamento, os filhos, o apartamento só deles, e por um tempo Ely até levou a sério, mas depois de assumir ser gay, pra ele, um relacionamento entre os dois só poderia ser amizade. E por falar em sua sexualidade, é claro que eles tinham que criar alguma regra para não acabar com a grande amizade, já que ambos se relacionavam com homens. Disso surgiu a Lista do não beijo™, que se resume basicamente em uma relação com todos os nomes de garotos que os dois poderiam se interessar. O problema é que o atual namorado de Naomi, o Bruce segundo, não estava na lista, e essa foi a desculpa de Ely, após beijar o namorado da amiga. A relação entre os dois fica completamente conturbada e a "bolha Naomi & Ely" é estourada, resultando até mesmo uma divisão da cidade.
Eu pessoalmente gostei do livro, é uma leitura rápida e divertida, ótima para dar algumas risadas. Também têm muito romance e drama durante o enredo, então é um livro que agrada a várias pessoas. Minha nota é 4 estrelas e 2 corações.


No sábado, 26 de setembro de 2015, estivemos numa loja em Porto Alegre para um encontro com os autores Carolina Munhóz e Raphael Draccon. Este evento começou às 18h e, através de um bate papo com os escritores, seus fãs puderam realizar perguntas e saber como os dois se conheceram, seus planos para 2016 e 2017, como o projeto de uma parceria entre os dois, a possibilidade do quarto livro de Dragões de Éter, a continuação das trilogias começadas por eles, neste ano e no ano passado, uma conversa sobre a nova série da globo escrita pelo Raphael (Supermax), o motivo da inspiração deles para começar a escrever, técnicas de escrita e dicas para quem está começando um livro e não consegue terminar e muito mais.  
Nós ficamos encantadas com a simpatia, atenção e carinho com que tratavam cada uma das pessoas presentes, fazendo com que todos se sentissem especiais. Vamos falar um pouco mais sobre isto, dando exemplos concretos: o Raphael chamou a Luísa, pois percebeu dois de seus livros em sua mão e, enquanto os autografava, comentou que seus All Star eram realmente "star", pois eram com lantejoulas (risos). Depois perguntou se ela o conheceu através da Carolina, pois, muito astuto, percebeu que estava com seis livros desta autora. E não parou por aí, continuou conversando, perguntou se ela acompanhava o Snapchat dos dois.
Depois, a Luísa foi para a "fila da Carol", que ao ver seus seis livros para serem autografados, prontamente levantou sua mão e falou "Hi5!". E depois, perguntou para a Luísa, qual era seu favorito, que falou da dificuldade em eleger apenas um. A Carol disse que entendia, que era como perguntar a uma mãe qual era seu filho predileto... Mas ao ouvir que "Feérica e "Por um toque de ouro" eram fortes concorrentes a melhor história, repetiu o gesto do "Hi5!", pois adorou a escolha!
A Carol pediu que postasse sua opinião sobre os livros e a Leila disse que fariam isto, com certeza, aqui. Quando ela descobriu que tínhamos um blog, que já havíamos postado algumas resenhas e que tínhamos viajado cinco horas, de Rio Grande à Porto Alegre para ir até o evento e mais, que chegamos 3h antes na loja para garantir o lugar na primeira fila, gravou um snap conosco!!! Confira:


E para finalizar, percebemos que escreveram uma dedicatória diferente em cada livro. É muito carinho, não concordam?  



Você já ouviu falar sobre os 10 direitos imprescritíveis do leitor, segundo Daniel Pennac? Esses foram algumas das “regras” escritas em 1994.

  1. O direito de não ler.
Porque segundo Pennac, se não houvesse outra opção ler seria uma obrigação e não um prazer.
  2. O direito de pular as páginas.
Todos tem o direito de pular algumas páginas que acha que não irão agregar nada.
  3. O direito de não terminar de ler o livro.
Afinal, ler não é uma obrigação. Começou a ler um livro e está legal? Continua. Achou ruim, sem conteúdo, uma leitura arrastada, ou afins? Simplesmente abandona.
  4. O direito de reler.
O reencontro com uma história que nos fez bem a um tempo atrás sempre é bom.
  5. O direito de ler, não importa o quê.
Ler sem julgamentos, não importa se é um clássico da literatura ou uma simples fanfic.
  6. O direito ao “bovarysmo” (doença textualmente transmissível).
O termo “bovarysmo” baseia-se na figura de Madame de Bovary, que se identificava tanto com as personagens dos livros que lia e chegava a agir como elas, isto quer dizer que devemos deixar livres nossos sentimentos durante a leitura de um livro.
  7. O direito de ler não importa onde.
Ler no carro, no intervalo da escola, no metrô, em casa ou na rua, um livro físico ou um eBook, não importa onde estamos lendo, o importante é estar sempre com uma história na cabeça.
  8. O direito de “uma frase aqui e outra ali”.
E quem disse que precisamos ler inicio, meio e fim? Temos direito a ler somente uma frase, um parágrafo ou uma estrofe.
  9. O direito de ler em voz alta.
Ler um texto ou um livro em voz alta simplesmente para ouvir o exato som das palavras.
  10. O direito de se calar.
     Afinal, ninguém é obrigado a compartilhar suas leituras com ninguém. 


Oi!
Não quis atualizar o "status da montagem" do quebra-cabeças mais seguidamente, pois pensei que poderia ficar cansativo, mas hoje estou muito feliz de poder contar que ele ficou lindo! É verdade, já terminei.
Se contei para vocês os desafios pelo qual passei no início, a demora que foi para encontrar as peças que compunham a borda dele, depois separar as peças pela cor (e era um mar de peças! kkkk). Depois de separar cada cor em um saquinho diferente e ainda separar as peças da mesma cor, pelo formato e tudo isto, sem muito espaço, pois ele é ENORME, conto agora outras situações não tão fáceis pelas quais precisei passar! Muitas peças eram tão parecidas, tão gêmeas univitelinas, que confesso ter percebido que estavam trocadas dias depois de tê-las encaixado... Tinham duas "gêmeas", em especial, com uma pequena diferença na tonalidade da cor, que só após ter uma boa parte montada, olhei e pensei: "que estranho! A tonalidade desta peça está destoando das outras!" E após uma observação mais minuciosa, percebi que estavam no lugar trocado.
Mas apesar das dificuldades, não desisti! Escutei muitos dizerem que isto era coisa para loucos, que deveria forçar o encaixe das peças, para terminar mais rápido e, se necessário, cortar algum pedacinho ou pintar alguma peça! Escutei muitos absurdos!
Além de todas estas dificuldades naturais, que todas as pessoas que montam quebra-cabeças passam, tive mais um desafio: mudei de casa! E as decisões acabaram ocorrendo muito rápido, assim como a mudança.
Vocês não imaginam minha tristeza, ao chegar em casa um dia para almoçar e ver que uma parte muuuito grande dele estava desmontada!!! Minha mãe, uma senhora idosa, pediu ajuda aos vizinhos para fazer suas trouxas de roupas para a realização da mudança, pois trabalho o dia todo e não queria me esperar e pensava que iria me sobrecarregar com mais este trabalho. Então, nossos antigos vizinhos, sempre muito solícitos, foram ajudá-la, mas acabaram esbarrando numa das pontas do eucatex, que eu usava como base para o quebra-cabeças, mas que ficava além da mesa. Quando cheguei, vi aquele baita pedaço desmontado e que eles jogaram as peças que caíram e desencaixaram em vários lugares. Algumas, inclusive, ficaram longe do seu lugar de origem. Fiquei, por alguns instantes, desnorteada! Não sabia se procurava remontá-lo ou se começava a encaixotar tudo para a mudança. Pensei em fotografar, registrar a "desgraça", mas, o que estava feito, estava feito! O tempo não volta atrás. Não adianta ficar se lamentando, se queixando, chorando, fotografando. Tudo isto, só faz com que desperdicemos mais nossas energias. O jeito é ver o que podemos fazer, pensar nas soluções e seguir adiante. Foi o que fiz!
Depois de muitos dias sem quebra-cabeças, pois após a mudança, precisei arrumar e limpar a casa "nova", fui recomeçar. Ao desenrolá-lo, mais susto e tristeza: por ter ficado muito tempo abandonado, a parte que se infla para enrolar o quebra-cabeças, acabou se esvaziando e, como resultado, percebi que mais algumas partes estavam desmontadas. Mas desta vez, não fiquei tão aborrecida! Vamos aprendendo as lições e ficando mais fortes! Com paciência e determinação, segui em frente! Sempre sozinha, mas agora, parecia que tudo estava ficando mais fácil. Ainda não tenho certeza, se vai ficando mais fácil ou se nós vamos ficando mais espertos, mais experientes ou mais determinados.
Quando faltavam bem poucas peças, um sobrinho, que estava morando fora, chegou para me ajudar. Foi muito bom, ter alguém querendo ajudar! Estávamos na reta final!
Deixei as peças pretas por último, pois tenho mais dificuldade com as peças escuras, principalmente porque o pano do fundo era preto e sentia dificuldade para enxergar. Havia 189 peças pretas. Não foi fácil esta reta final, mas agora, não me sentia tão sozinha.
Não saberia explicar realmente o sentimento que me invadia neste período, pois ao mesmo tempo em que via a evolução da montagem e ficava exultante, sentia algo como uma saudade de montá-lo, uma melancolia...
Foi com um aperto no coração que o levei para enquadrar...
Mas não contei um fato muito importante!!! A última peça não encaixou no espaço que havia. O formato do espaço era igual ao da peça, com uma diferença pequena de tamanho. Não encaixou! Desmontei todos os lugares com peças pretas, procurando remanejar o lugar delas, procurando achar algum erro. Encaixei tudo de novo. De novo sobrou apenas um espaço, do mesmo formato da peça, mas não encaixou... Fiquei um tempo sem tentar de novo e quando cheguei em casa um dia, lá estava a peça, encaixada naquele lugar. Foi meu afilhado! Mas ele forçou o encaixe e a peça ficou um pouco "ferida", coitada! Mas, agora, resolvi deixar assim, pois como ela ficou deformada, nem sei se conseguiria remontar e descobrir o real lugar dela... Por isso, dei por montado o quebra-cabeças...
Chegamos numa vidraçaria da minha cidade e começamos a passar a cola especial para quebra-cabeças nele. Na hora de deixá-lo lá, sozinho, longe da minha presença, mais um pouco de aperto. No dia marcado, em que ficaria pronto, a atendente falou que não havia conseguido enquadrá-lo. Lembrei de uma prima que, certa vez, levou um quebra-cabeças e acabaram desmontando na loja e não tiveram coragem de dizer. Os funcionários da loja resolveram montá-lo sozinhos e, por isso, demoraram um século para entregá-lo. Será que o meu tinha tido o mesmo destino?
NÃO!
Comigo foi diferente! Eles perceberam que uma parte não estava bem colada e passaram mais cola. Só que usaram outra cola, que não era a especial para quebra-cabeças, e... Ele ficou todo manchado! Após ter entrado em contato para saber quando me entregariam, acabaram me contando o que houve. Ficaram muito aborrecidos, mas foram muito solícitos. Se prontificaram a comprar um quebra-cabeças igual e montá-lo para mim.

Assim termina esta história, que não teve um fim... Mas, certamente terá um recomeço! Vou aceitar, sim, que eles comprem outro quebra-cabeças, no entanto, pedirei que me entreguem para que eu monte. Afinal, precisamos sempre recomeçar e estou disposta a aceitar novamente mais desafios.
#AgoraTodasVaoEncaixar
Registros de algumas fases: