Autora: Jennifer Brown
Editora: Gutenberg
Ano: 2012
Páginas: 272
Gênero: Juvenil
Resenha por: Luísa
Nota: ★★

E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também caba salvando a vida de uma colega que maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio.
Depois de muito ler e ouvir elogios sobre este livro, resolvi me render a história que conta os relatos de uma jovem que sobre bullying. Infelizmente, esta é uma realidade para muitos adolescentes no Brasil e no mundo. Estes, assim como os jovens que cometem esses atos, sem dúvida alguma deveriam ler este livro, até de trás pra frente, pois nele podemos ver todos os sentimentos, inseguranças e traumas de uma vítima. 

A história começa com alguns jornais locais, todos eles falavam sobre a mesma coisa: o massacre do colégio Garvin. Na manhã do dia 02 de maio, Nick Levis ouviu sua namorada falar sobre alguns valentões que quebraram o mp3 dela e isso foi a gota d'água para ele, que sacou sua arma e matou muitos de seus colegas, professores e até mesmo funcionários do colégio. Após sabermos sobre isso, o livro nos direciona ao passado e ao presente diversas vezes, mostrando um pouco sobre as vítimas, sobre Nick e principalmente sobre Valerie. Ela sofria bullying desde o início de sua vida escolar, tinha apelidos maldosos e anotava o nome de todos os seus agressores em um caderno, chamado "A lista negra", este foi usado por Nick, como base para os assassinatos. No dia do massacre, Val foi atingida com um tiro na perna enquanto tentava parar o ato, com isso, ela acabou salvando a vida de uma das garotas que cometia bullying com ela. Por poucos ela foi considerada uma heroína, que parou os assassinatos e salvou a vida de muitas pessoas que estavam no local, mas por muitas outras pessoas, ela não é nada mais nada menos que a culpada por tudo, já que teoricamente ela escolheu as vítimas. Mesmo com a população divida, Valerie volta para a escola, após se recuperar e, se a convivência no colégio já era péssima, agora tinha ficado pior, ainda mais com toda a mídia divulgando que tudo estava bem, que todos se amavam e que o bullying era uma coisa do passado.
Sempre li muitas resenhas e ouvi muitas pessoas endeusando este livro e sua autora e, em partes, eu concordo já que adorei a forma como a história foi contada, pois não ficou nem pesada, nem leve, estava na medida certa. Acredito que "A lista negra" seja um ótimo livro para trabalhar nas salas de aula, principalmente agora que cada vez mais estão divulgando campanhas anti-bullying.



Autor: Jane Hawking
Editora: Única
Ano: 2014
Páginas: 448
Gênero: Biografias e Memórias
Resenha por: Leila
Nota: ★★★ + 

Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos - entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma Breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia  a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais proximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo.

Comecei a ler "A Teoria de Tudo" cheia de expectativas, pois, antes de começar a leitura, havia visto o trailer do filme, que me deixou bastante emocionada! Pensei na hora: preciso ver este filme, mas antes, quero ler o livro.
Foi bem interessante "ver a vida" de Stephen Hawking, numa outra perspectiva, pois o livro foi escrito pela Jane Hawking. 
Ela começa descrevendo como o conheceu, bem no início de sua vida escolar e depois, como se apaixonou por ele. Conta como soube de sua doença, antes de se casar, e de como várias pessoas se opuseram ao seu casamento, pois previam uma vida difícil e curta ao casal, visto que, pessoas com esclerose lateral amiotrófica normalmente têm poucos anos de vida. 
Descreve como foi seu casamento, suas dificuldades e superações. Fala sobre a chegada dos filhos, do seu imenso trabalho e esforço, de como muitas vezes "se anulou", deixou de fazer o que gostaria para poder atender sua família. Mostra Stephen, determinado, que contraria todas previsões médicas, conquista espaços no mundo acadêmico, dá aulas e palestras em diversos lugares do mundo.
Mas, ao ler este livro, muitas vezes parecia que a Jane contava a vida de outra pessoa. Sentia como se ela estivesse olhando tudo como uma espectadora, do lado de fora da situação e senti falta de emoção. Sim! Pensei que este seria um livro para ler, se emocionar, chorar, mas não foi assim. Por isso, me decepcionei um pouco... É claro que, em algumas partes, me emocionei, ainda mais que minha madrinha também tem uma doença degenerativa, chamada  Machado Joseph e foi impossível não lembrar dela, fazer comparações, lembrar de várias situações que vivi com ela. Mas mesmo assim, senti falta da paixão, que envolve as pessoas das quais amamos, por isso minha avaliação foi 3 estrelas e 2 corações.