Leo e Kica se teclavam pela internet e se apaixonam quando se vêem um dia na praia. Para impressionar Kica, Leo leva, escondido do pai, um relógio raro para a exposição de objetos antigos da gincana promovida pela prefeitura. À noite, as raridades expostas desaparecem e, no lugar, é deixado um código matemático. Será uma pista? Outros roubos se sucedem na cidade, no rastro outras expressões matemáticas. O garoto se desespera, precisa reaver o relógio do seu pai, procura ajuda de uma professora para decifrar os misteriosos códigos e chegar ao ladrão. Em meio a muito nervosismo e suspense, Leo vai descobrindo o quanto a matemática pode ser interessante, fácil e útil para resolver as mais diversas dúvidas e problemas.

É 1996, e menos da metade dos alunos das escolas de ensino médio nos Estados Unidos já tinha usado a internet. Emma acaba de ganhar o primeiro computado e um CD-ROM da América Online de Josh, seu melhor amigo. Logo no primeiro acesso, eles descobrem que acabam de entrar no Facebook dali a quinze anos. Todos se perguntam como será o destino. Josh e Emma estão prestes a descobrir... 

Nhê porã tenundé é a expressão utilizada pelas tribos guaranis sobre o ensinar: "dizer as coisas com falas formosas". Acreditam que assim os ensinamentos sobre o mundo, sobre a vida, serão aprendidos mais facilmente. José Pacheco, embora não seja um guarani, utilizou falas formosas para escrever o livro Para Alice, com amor e refletir sobre Educação. Seu compromisso com uma escola de todos e para todos levou o autor a escrever "cartinhas" que podem ser lidas como histórias de um avô para sua netinha e como um alerta aos educadores comprometidos.

Para Alice com amor é uma bela obra de José Pacheco, o Zé, como ele prefere ser chamado. O gênero, apresentado acima, é "infanto-juvenil", pois é assim que as livrarias o classificam, mas considero que sua leitura não é só indicada, mas é indispensável a todos professores(as) ou futuros(as) educadores(as) de todo o mundo!
O Zé não acreditava na eficácia do modelo de Escola que conhecemos: estudantes agrupados por faixa etária formando uma turma por série, com um tempo para aprender igual para todos, com o professor decidindo sozinho quando e o quê avaliar, aplicando a mesma avaliação para todos, como forma de classificação ou promoção, onde repetições são consideradas normais e quem não acompanha o ritmo, acaba ficando para trás... Então ele rompe com este modelo e para surpresa de muitos, sua Escola começa a obter excelentes resultados. 
No livro, escreve para sua neta Alice, que vai ingressar na Escola, como era esta Escola "tradicional", aquela que conhecemos e estamos tão habituados, que achamos que é "certa"ou "normal"... Traz reflexões muito pertinentes a todos(as) educadores(as) comprometidos(as). Escreve por meio de metáforas, como uma história de conto de fadas, descrevendo como os pássaros aprendiam a cantar e a voar...
Um livro para aprender a desaprender, pois só assim poderemos aprender mais... Um livro para pensar, refletir e desconfiar de nossas certezas... Um livro para romper paradigmas... 

A jovem artista de 25 anos é natural de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e sempre nutriu o desejo de vivenciar a fundo a experiência de compartilhar sua escrita com outros ouvidos. Uma apaixonada por palavras, estréia com Inclassificável: memórias da estrada, livro escrito durante a turnê do grupo Rebelde, do qual fez parte como atriz e cantora, desvelando cada cantinho do país. Seu registro sensível e fluído, não se pretende um diário de bordo, mas talvez a elaboração sobre sua percepção acerca das peculiaridades que resignificam toda nossa experiencia. Uma viagem por seu universo paralelo, repleto de densidades e teores de rima, mas sem comprometer a leveza que Mel traz consigo por estar realizando um sonha que perpassa, sem dúvida, pelo reconhecimento da poesia cotidiana que é aventurar-se na vida 

Sou suspeita na hora de falar sobre esse livro por ser muito fã da Mel desde 2011, mas mesmo assim vou resenha-lo.

Esse livro não conta uma história certamente com começo, meio e fim, as 96 páginas contam sobre as experiências em que a autora esteve durante a turnê da banda Rebelde pelo Brasil. Entre crônicas e prosas poéticas ela mostra cada canto do país, as diferenças sociais de cada lugar, a reação dos fãs e principalmente seus sentimentos e visões sobre tudo o que acontecia em sua volta.

"Atravessamos uma estrada molhada. Chove torrencialmente lá fora, fazendo com que a imagem através do vidro pareça um borrão de aquarela. As gotículas quase furam a janela, escorrendo logo depois que percebem que a entrada é proibida. Fazem uma trilha interessante, descaminhos confusos, chacoalhadas pelo vento e pelo movimento.

Cruzamos a chuva em fúria. Cada um segurando onde pode. Há os que dormem profundamente e há os que ficam acordados em silencio, pedindo que as trovoadas cessem."

Melissa Parker é uma psiquiatra recém-formada que vê um grande desafio em seu primeiro emprego, na casa de custódia e tratamento psiquiátrico St. Marcus Institute. Dentre os rebeldes e violentos pacientes está Corey Sanders, rapaz jovem e sedutor condenado à prisão perpétua por um crime do qual jura ser inocente. Enquanto tenta se adaptar à rotina de seu novo trabalho, Melissa se vê tendada a descobrir mais sobre Corey, desvendar seus segredos e esclarecer de uma vez por todas se ele é ou não culpado do assassinato de tirou a sua liberdade, além de ter que lidar com a sua presença sobrenatural que a atormenta pelos corredores.